.LUCCA.
Honduras.mary`s place.dez dias de mergulho.soneca na areia.
lenine+chuva+parque+amores+lindas companhia+abraços e sorrisos sem fim.são paulo.
RENASCER!
Estava autografando meu livro quando uma senhora alta, elegante, já bem madura, chegou sorridente pra mim e disse:- Te acho uma mulher fenomenal.
Eu, toda sorrisos, tomei o livro que ela tinha em mãos e me preparei para escrever uma dedicatória bem carinhosa.
Ela então complementou:- Mas eu não queria ser casada contigo. Tu és muito independente!Concluí a dedicatória e agradeci a gentil presença dela, enquanto que meu coração começou a bater um pouquinho mais lento. "O que estou sentindo?", perguntei a mim mesma, em silêncio."Tristeza", respondi, em silêncio, enquanto a próxima pessoa da fila se aproximava.Em que eu seria mais independente do que qualquer outra mulher? Quase todas as que conheço trabalham, ganham seu próprio sustento, defendem suas opiniões e votam em seus próprios candidatos. Algumas não gostam de ir ao cinema sozinhas, já eu não me importo. Poucas moraram sozinhas antes de casar, eu morei. Quase nenhuma, que eu lembre,viajou sozinha, eu já. E nisso consta toda a minha independência, que não me parece suficiente para assustar ninguém.Fico imaginando que essa tal "mulher independente", aos olhos dos outros, pareça ser uma pessoa que nunca precise de ninguém, que nunca peça apoio, que jamais chore, que não tenha dúvidas, que não valorize um cafuné. Enfim, um bloco de cimento.Quando eu comecei a ter idade para sonhar com independência, passei a ler afoitamente os livros da Marina Colasanti - foram eles que me ensinaram a importância de abrir mão de tutelas e colocar na vida com uma postura própria, autônoma, mas nem por isso menos amorosa e sensível. Independência nada mais é do que ter poder de escolha.Conceder-se a liberdade de ir e vir, atendendo necessidades e vontades próprias, mas sem dispensar a magia de se viver um grande amor.Independência não é sinônimo de solidão. É sinônimo de honestidade: estou onde quero, com quem quero, porque quero.
Sobre a questão da independência afugentar os homens, Marina Colasanti brincava:"Se isso for verdade, então ficarão longe de nós os competitivos, os que sonham com mulheres submissas, os que não são muito seguros de si. Que ótima triagem."
Infelizmente, a ameaça que aquela senhora acredita que as independentes representam não é um pensamento arcaico: no aqui e agora ainda há quem acredite que ser um bibelô (ou fazer-se de) tem lá suas vantagens. Eu não vejo quais. Acredito que a independência feminina é estimulante, alegre, desafiadora, vital, enfim, uma qualidade que promove movimentação e avanço à sociedade como um todo e aos familiares e amigos em particular. "Eu preciso de você" talvez seja uma frase que os homens estejam escutando pouco de nós, e isso talvez lhes esteja fazendo falta. Por outro lado, nunca o "eu amo você" foi pronunciado com tanta verdade.
De Martha Medeiros, no Jornal o Globo dia 30 denovembro de 2008.
Retrato...de Mim..das que me cercam...SENSACIONAL..
e o fim é belissímo e verdadeiro..."eu amo você" NUNCA foi pronunciado com tanta verdade!...
Conquistas importantes da resposta brasileira à epidemia de HIV e aids, como a garantia de tratamento e o aumento da sobrevida dos pacientes, não foram suficientes para acabar com o preconceito e o estigma que cercam a doença. Dados parciais de pesquisa de comportamento realizada este ano pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde mostram que essa exclusão ainda persiste em situações corriqueiras. Entre 8 mil entrevistados de todo o país:
13% acreditam que uma professora portadora do vírus da aids não pode dar aulas em qualquer escola
22,5% afirmam que não se pode comprar legumes e verduras em um local onde trabalha um portador do HIV
19% acreditam que, se um membro de uma família ficasse doente de aids, essa pessoa não deveria ser cuidada na casa da família.
Para discutir essa realidade, o Programa Nacional de DST e Aids preparou uma intervenção urbana – “O preconceito isola” – para o Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro), a ser montada na Praça dos Três Poderes. Ao longo de todo o dia, um jovem ficará dentro de uma bolha transparente, impedido de tocar quem estiver no ambiente externo (veja imagem abaixo). O objetivo é levantar o debate sobre a exclusão vivida por quem tem o HIV ou sofre outros tipos de preconceito.
Na base da bolha haverá uma frase do jornalista e sociólogo Herbert Daniel, que morreu no ano de 1992 em decorrência da aids. “Há uma coisa dentro de mim, contagiosa e mortal, perigosíssima, chamada vida, lateja como desafio”.
O grupo Teatro Oportuno, que atua com arte e educação, também participa da intervenção urbana, interagindo com o público que passar pelo local. Foram convidados estudantes de escolas públicas do Distrito Federal e representantes de organizações que trabalham com prevenção e enfrentamento da doença.
A interação é aberta a todos os interessados e será transmitida ao vivo das 9h às 18h pelo site www.aids.gov.br/mediacenter.
“O estigma relacionado à doença afasta as pessoas tanto do diagnóstico como do tratamento, por isso impactam diretamente na sua qualidade de vida”, destaca a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão. Depois de anos convivendo com a epidemia, diz ela, é preciso que a sociedade não apenas respeite e aceite essas pessoas, mas que as acolha.
Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids
Homens acima dos 50 anos são tema da campanha do Ministério da Saúde para o Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano. Com o slogan “Sexo não tem idade. Proteção também não”, serão abordados assuntos ligados à sexualidade, como o uso do preservativo e dicas para melhorar a relação sexual depois dos 50.
O filme com 30 segundos de duração se passa no “Clube dos Enta”, formado apenas por homens acima dos 50 anos que têm orgulho da idade e experiência. Os sócios rimam palavras terminadas com “enta”, relacionadas ao cotidiano da faixa etária. E dizem que, para o sexo, nunca se aposentam.
Nas versões com 30 e 60 segundos, o clube ganha até hino cantado pelos cinqüentões, sessentões e setentões. Um dos trechos da musica diz: “Enta, enta, eeenta, a camisinha é a nossa ferramenta. Enta, enta, eeenta, as mulheres nos apóiam e a coisa esquenta”.
Além do vídeo e do spot de rádio, foram produzidos cartazes, “folders” e mobiliário urbano (out-door e outras placas). Pela primeira vez, a arte do material gráfico foi encaminhada para coordenações de DST e aids estaduais, que ficaram responsáveis pela impressão das peças. A iniciativa faz parte da descentralização das ações, por meio do repasse específico de verba para ações de comunicação.
Internet – No site do Programa Nacional de DST e Aids (PN-DST/AIDS), haverá uma página específica – www.aids.gov.br/diamundial – para notícias relacionadas aos eventos do Dia Mundial promovidos por estados, municípios e organizações da sociedade civil.
Essas ações incluem a divulgação de campanhas locais e a promoção do uso do preservativo.
Como acontece desde 2005, o tema escolhido para o Dia Mundial tem continuidade nas ações do ano seguinte. Assim, a campanha do Ministério da Saúde para o Carnaval de 2009 voltará a enfocar pessoas acima dos 50 anos, mas com ênfase nas mulheres.
Fonte:http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISE77B47C8ITEMID190520D6E848425B88DA29DC08B56837PTBRIE.htm