sábado, 12 de setembro de 2009

OFICINA "EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE"



Convite: Oficina EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE - parte da mobilização internacional da Campanha Tic Tac Tic Tac!‏

Olá! Em breve, milhares de pessoas participarão de uma mobilização global pelo clima. Serão centenas de ações-relâmpago no mundo inteiro, ao mesmo tempo, no dia 21 de setembro. Participe também! Como parte da agenda, estou organizando uma micro-oficina aberta ao público em geral, aqui em São Paulo, para auxiliar os que ainda não se atentaram ao fato a "acordarem" para o assunto e sua atual problemática.
OFICINA "EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE"

Objetivo:Despertar a sensibilização nos participantes para que se tenha mais senso crítico para o tema, com uma abordagem prática dos fundamentos teóricos e históricos.
Local: Av. Paulista, 1978 - embaixo do MASP
Data: 21/set/2009 (2a-feira)
Horário: 12h18 Término: 14h
Contribuição: Evento gratuito, mas são aceitas contribuições para a providência de "comes e bebes" (já que utilizaremos o horário de almoço para nos dedicar à causa)

Como participar:
1) confirme sua presença no link: https://secure.avaaz.org/po/sept21_rsvp/?id=133296&cts=BbLphPs2)

No dia, chegue ao local com pelo menos 5 minutos de antecedência. Coloque seu celular para despertar às 12h18 (sincronize o relógio com o marcador digital da Av. Paulista, em frente ao MASP), e ao despertar levante as mãos para que os participantes possam se localizar.

Se a área estiver muito cheia (espaço é público, logo não é permitida a demarcação territorial), seguiremos para o Parque Trianon, do outro lado da Avenida.
O que levar:
- Água para consumo próprio
- Proteção solar
- 1 caneta para retroprojetor
- 1 bandeja de isopor reciclável limpa e seca (dessas que são utilizadas como suporte de frios)
- Luvas de proteção
- 3 imagens que lhe representem o que é FELICIDADE
- Um objeto pessoal que não lhe tenha muita utilidade e que pense em descartar
- Vestir roupas confortáveis e que lhe permitam sentar no chão, se necessário for.

Importante: As imagens deste e outros eventos participantes da mobilização internacional serão apresentadas para chefes de estado na ONU, na reunião de Copenhague, e divulgadas mundialmente.
Sua inscrição automaticamente implica em sua autorização ao uso de sua imagem na publicidade relacionada à Campanha Tic Tac Tic Tac, sem ônus para as entidades e pessoas envolvidas.
Se quiser ajudar a divulgar, acesse o link para inscrição e copie o texto deste email, colando-o na área destinada a texto. Informe os emails que desejar e o site da Avaaz faz a comunicação por você.

Se deseja sugerir algo para o dia, por favor, me contate em euquero@daquiemdiante.com.br

Nos vemos lá!
Mais informações sobre a campanha, acesse:
http://www.tictactictac.org.br/

http://www.avaaz.org/

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Semeando...


Mais informações: www.oasisanima.com.br
Nos vemos lá!!!
;)
Fran

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

GENTIFICAÇÃO

" Gosto de ser gente, porque inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele.
Esta é a diferença entre o ser condicionado e o ser determinado.[...]
Gosto de ser gente porque, como tal, percebo afinal que a construção de minha presença no mundo, que não se faz no isolamento, isenta da influência das forças sociais, que não se compreende fora da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente, tem muito a ver comigo mesmo."
[Paulo Freire]


FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia.1997.pág. 53

Grátis, pero no mucho

A nova onda na internet é o modelo freemium. A maioria desfruta os serviços de graça, e alguns poucos pagam a conta

Feirante que se preze sabe que oferecer pedaços das frutas da banca conquista os clientes. Funciona na feira -- e na web também. Cada vez mais empresas de software e mídia oferecem versões gratuitas de seus produtos e serviços na internet. O modelo de negócios é conhecido como freemium, mistura das palavras inglesas free e premium. A lógica é parecida com a dos vendedores de frutas, mas vai um pouco mais longe: no mundo online, dá para comer uma melancia inteira, ou várias, sem pagar um tostão. Basta que um pequeno número de clientes decida pagar pela melancia sem caroço -- um produto premium -- e que cubra os custos de todas as frutas distribuídas gratuitamente. É assim que funciona o Flickr, do Yahoo!, um dos maiores serviços de hospedagem de fotografias do mundo. Quer guardar suas recordações no site e dividi-las com o mundo todo? Sem problema. O serviço será grátis para sempre, diz o Flickr. Mas existem alguns limites para o tamanho dos arquivos, para o número de uploads por mês e para sua participação em grupos temáticos. Os usuários que não pagam nada também verão anúncios publicitários em sua navegação pelo site. Mas todos esses limites desaparecem para quem paga 24,95 dólares por ano, ou pouco mais de 2 dólares por mês. Embora o número de pagantes não seja divulgado pelo Yahoo!, se 1% dos 40 milhões de cadastrados do Flickr optasse pelo serviço premium, a receita anual seria de quase 10 milhões de dólares, sem contar a publicidade.

Como muitas empresas de serviços e mídia estão descobrindo de forma dolorosa, o consumidor se acostumou a ter tudo de graça na internet. Alguns apontam para os excessos da época da bolha, no começo desta década, quando sobrava dinheiro e faltavam modelos de negócios sustentáveis. Outros dizem que o problema foi optar pela audiência a qualquer custo -- deixando os sistemas de cobrança eternamente em segundo plano. Mas encontrar os culpados não vai resolver o problema de ninguém. O fato é que as empresas que hoje distribuem produtos ou serviços de graça na rede estão em busca de fontes de receita além da publicidade -- e o modelo freemium é um dos mais atraentes. Um dos maiores defensores da ideia é o magnata da mídia Rupert Murdoch, dono do Wall Street Journal e da rede Fox. Depois de ver seu grupo News Corp. anunciar resultados financeiros ruins (prejuízo de 3,4 bilhões de dólares no último ano fiscal), Murdoch afirmou que vai começar a cobrar pelo acesso ao conteúdo produzido pelos profissionais de suas empresas.

"Se formos bem-sucedidos, seremos seguidos por todas as outras empresas de mídia", disse Murdoch no início do mês. Ele previu "receitas significativas" com a iniciativa, mas não deu maiores detalhes de como vai colocar em prática seu ousado plano. A expectativa, porém, é que o modelo seja muito parecido com o sistema freemium do Wall Street Journal. O diário, um dos jornais de maior prestígio do mundo, oferece algumas reportagens de graça na web, mas cobra de quem quiser ler todo o conteúdo online. Hoje, mais de 1 milhão de pessoas pagam para ler o WSJ na web. Mas a repetição da experiência não será uma tarefa simples. "O difícil é mudar de um modelo gratuito para um pago", diz Sunil Gupta, professor de administração da Universidade Harvard. Em Free -- Grátis, o Futuro dos Preços, o jornalista Chris Anderson sugere que o segredo é cobrar por apenas uma parcela pequena do conteúdo -- ou dos recursos, no caso de serviços como o Flickr. No mundo dos átomos, escreve Anderson, as amostras grátis são apenas isso: amostras. O motivo é o custo de produzir e distribuir os brindes, por mais simples que sejam. "No mundo digital, o inverso é verdade. Para cada usuário que pague pela versão premium, 19 outros podem desfrutar a versão gratuita." Isso é possível, argumenta Anderson, porque os custos básicos da computação -- servidores, armazenamento e banda -- caem de forma vertiginosa.

Não são apenas os consumidores finais os beneficiados pelo enorme interesse em tudo o que é freemium. Empresas que produzem software corporativo também estão experimentando com ofertas mistas. A Intuit, empresa que produz programas de contabilidade, oferece uma versão gratuita a companhias que queiram emitir faturas e acompanhar a movimentação de até 20 clientes. Até mesmo a Microsoft, empresa conhecida por tudo, menos por oferecer software de graça, criou uma versão gratuita do BizSpark, um programa de auxílio para companhias iniciantes que atuam em desenvolvimento de software. Startups com faturamento de até 1 milhão de dólares por ano podem usar uma série de produtos da Microsoft gratuitamente -- a ideia é passar a cobrar somente depois que essas companhias deixem a infância e possam pagar pelo que utilizam.

A questão é que nem todos os modelos de negócios da web podem se sustentar com uma oferta freemium. Um dos desafios mais importantes é conseguir grande escala. Mesmo com a queda nos custos de manutenção de uma operação online, somente uma pequena parcela de usuários vai contribuir com as receitas -- e, portanto, a base total precisa ser grande. "A maioria das empresas vê taxas de conversão de menos de 5%, o que mostra a particularidade desse negócio", diz o dinamarquês Peter Froberg, consultor em negócios freemium. O Terra, um dos maiores portais do Brasil, criou um modelo freemium para o Sonora, seu serviço de músicas online. Qualquer internauta pode acessar o serviço para ouvir as faixas. Mas, para fazer o download e organizar as listas de reprodução, é preciso pagar uma mensalidade de cerca de 20 reais. O Terra afirma que 200 000 dos 3 milhões de visitantes únicos que o Sonora recebe ao mês pagam para ter acesso aos recursos mais avançados. Mas sites que não contam com o mesmo alcance de um grande portal têm uma missão muito mais complicada para tornar viável o modelo. Outro ponto fundamental é diferenciar-se da concorrência. Na internet, novas ideias são rapidamente copiadas -- e o modelo freemium é a bola da vez. De rádios online a vendedores de armazenamento na web, está cada vez mais difícil encontrar uma nova empresa que não tenha freemium em seu plano de negócios. Bom para os consumidores? Sem dúvida. Resta saber se vai ser bom negócio para o feirante.

Fonte:Portal Exame por Luiza Dalmazo

Fonte de pesquisa:http://www.crasp.gov.br/app/pl/ClippingNews/ClippingNoticias.aspx?NoticiaID=204&__akacao=175254&__akcnt=66802485&__akvkey=f337&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Clipping%20News%20-%2002/09/2009