sexta-feira, 30 de novembro de 2007

RAIVA


Não há nada de errado em sentir raiva em determinadas situações. O erro estaria em não sentir nada.

A raiva nem sequer é o oposto do amor. O oposto do amor é a indiferença. Diante da injustiça, do desrespeito, da maldade, do descaso, o que se espera é a raiva. Se alguém, propositadamente, o ofender, você sentirá raiva, ou não será uma pessoa normal.


Seu grau de evolução espiritual não será, absolutamente, medido pelo sentimento da raiva, e sim pelo que você fizer com ele.


Ao responder à causa da raiva com uma causa igual, ou maior, você estará fazendo exatamente o que o outro espera de você – entrando no jogo. Se, ao ser ofendido, você sentir raiva, processar o sentimento, racionalizar os integrantes da situação e escolher a melhor resposta para aquele momento, então você estará no controle.


Sentir raiva não é sentir algo que o meio nos oferece. Sentir raiva é processar o estímulo ambiental. A raiva está dentro, não fora. É a reação, não o estímulo.

A raiva é, portanto, um sentimento derivado da interpretação que fazemos de um acontecimento externo.

E a interpretação será condicionada pelo estado psicológico daquele instante, ou daquela fase da vida. A mesma causa pode gerar raiva em um momento, compreensão em outro e, ainda, compaixão em um terceiro.

Sentimentos são interpretações das causas, e não as causas em si.




Nosso aparelho psíquico primitivo não estabelece, a princípio, diferenças entre perigos físicos e emocionais. É melhor reagir e pensar depois – esse é o condicionamento dos tempos duros da história do homem. Como nosso processo de adaptação é lento, ainda ficamos raivosos com facilidade, mesmo vivendo em uma sociedade relativamente segura.

A raiva me protege, e pronto.


A raiva é uma manifestação de energia produzida diante da adversidade, ou da contrariedade, que deverá ser transformada em ação vigorosa imediatamente após a avaliação emocional que o cérebro fará. É quando entram em ação os outros sentimentos e, claro, a força da razão. Usar a raiva para responder com indignação a uma injustiça ajuda a colocar ordem no caos provocado pela prepotência de alguém. A submissão perpetua as ditaduras, sejam políticas, sejam organizacionais ou familiares.




Diante de uma injúria, sinta raiva, ou você será um banana. Mas jamais responda com uma reação igual e equivalente, em sentido contrário. Use a raiva como uma energia positiva capaz de construir, jamais destruir.


Quem provoca raiva não é o principal prejudicado por ela, e sim quem a sente. Nesse sentido, deixar-se dominar pela raiva é um ato de desinteligência. A inteligência tem cadeira cativa na sala de operações que responde ignorância com sabedoria, mau humor com sorriso, agressão com compreensão e ingratidão com oportunidade. E não há, nessa postura filosófica, ausência de raiva. Há, sim, a presença do amor, o sentimento que sempre constrói, mesmo em má companhia.



Por Eugenio Mussak

.........SENTIMENTOS.....


Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto para o próprio ser ou para interesses correlatos.

A empatia é informação sobre os sentimentos dos outros. Esta informação não resulta necessariamente na mesma reação entre os receptores, mas varia, dependendo da competência em lidar com a situação, e como isso se relaciona com experiências passadas e outros fatores.
O sistema límbico é a parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções. A medicina, biologia, filosofia e a psicologia estudam o sentimento humano.

VALORES INATOS

Abraham Maslow, professor de Harvard, comentou que todos os seres humanos nascem com um senso inato de valores pessoais positivos e negativos. Somos atraídos por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder (mas não poder abusivo), ordem (mas não preciosismo ou perfeccionismo), inteligência (mas não convencimento ou arrogância).

Da mesma forma, somos repelidos por injustiça, morbidez, feiúra, fraqueza, falsidade, engano, caos etc. Maslow também declara que valores pessoais positivos são definíveis somente em termos de todos os outros valores pessoais positivos - em outras palavras, não podemos maximizar qualquer virtude e deixar que ela contenha quaisquer valores pessoais negativos sem repulsa.

Por exemplo, a beleza que está associada com o engano se torna repulsiva. A justiça associada com a crueldade é repulsiva. Esta capacidade inata de sentir atração ou repulsão é o fundamento da moralidade- em outras palavras, sentimentos bem entendidos formam a capacidade interior com a qual nascemos para chegar ao que pensamos ser bom/mau e certo/errado.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Disposição mental

Atualmente o termo sentimento é também muito usado para designar uma disposição mental, ou de propósito, de uma pessoa para outra ou para algo. Os sentimentos assim, seriam ações decorrentes de decisões tomadas por uma pessoa.

Por exemplo, o amor não é o conjunto de emoções (sensações corporais) que a pessoa sente por outra ou algo, mas o ato de sempre decidir pelo bem ou a favor de outrem ou algo, independente das circunstâncias.
As sensações físicas sentidas surgem como conseqüência da decisão de amar. Este sentimento é chamado por muitos estudiosos como ágape, ou amor ágape. Já as sensações que a atração física que uma pessoa sente por outra produzem em alguém, não podem ser chamadas de amor, ou de algum tipo de sentimento, mas apenas emoções (sensações corporais), conseqüentes do instinto que levou essa pessoa a sentir atração física pela outra.
Nesta concepção, um sentimento é uma decisão (disposição mental) que alguém toma em sua mente, ou alma, ou espírito, a respeito de outrem ou algo. Por este conceito, toda e qualquer palavra que denota emoções quando usada, pode ser classificada como sentimento quando se refere a algo que podemos ou não escolher fazer (se é um ato pode-se cometê-lo ou não, não é um instinto fora do controle da consciência) ou seja, que possua uma forma verbal. Exemplos:

Amor - Amar (pode-se ou não cometer o ato de amar, a si mesmo, a outrem ou a algo);
Ódio - Odiar (pode-se ou não cometer o ato de odiar, a si mesmo, a outrem ou a algo);
Alegria - Alegrar (pode-se ou não cometer o ato de alegrar, a si mesmo, a outrem ou a algo);
Tristeza - Entristecer (pode-se ou não cometer o ato de entristecer, a si mesmo, a outrem ou a algo); e outros...

Estes sentimentos (estas decições ou disposições mentais) porém, vão promover emoções no corpo que, estas sim, serão sentidas.

Por isso, uma pessoa que ama outra, por haver tomado essa decisão de amar essa outra, mesmo depois de sofrer algum mal cometido pela pessoa amada, pode continuar amando-a, muitas vezes sem entender como pode amar ao mesmo tempo que sente a emoção característica do momento da ira, ou da dor da traição, ou alguma outra emoção que, racionalmente, poderia conduzir a pessoa que ama a querer deixar de amar.

Um problema que pode confundir o entendimento nesta concepção do que é sentimento, é o fato de que, geralmente, os nomes usados pra se referir a um sentimento, também são os mesmos usados pra se referir às emoções mais características destes mesmos sentimentos.

domingo, 25 de novembro de 2007

Jean Piaget


QUEM FOI PIAGET?

Piaget revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo partindo de pesquisas baseadas na observação e em entrevistas que realizou com crianças.

Interessou-se fundamentalmente pelas relações que se estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer.

Considerou-se um epistemólogo genético porque investigou a natureza e a génese do conhecimento nos seus processos e estágios de desenvolvimento.

A Epistemologia Genética defende que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida.

Para Piaget, a aprendizagem é um processo que começa no nascimento e acaba na morte.

A aprendizagem dá-se através do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação. Segundo este esquema, o ser humano assimila os dados que obtém do exterior, mas uma vez que já tem uma estrutura mental que não está "vazia", precisa adaptar esses dados à estrutura mental já existente.

Uma vez que os dados são adaptados a si, dá-se a acomodação.

Para Piaget, o homem é o ser mais adaptável do mundo.

Este esquema revela que nenhum conhecimento nos chega do exterior sem que sofra alguma alteração pela nossa parte. Ou seja, tudo o que aprendemos é influenciado por aquilo que já tinhamos aprendido. Tornou-se um dos homens mais dedicados do mundo com o interacionismo de Lev Vygotsky.

Conhecimento versus Consciência

Segundo Piaget (1936, 1937), o conhecimento é sempre produto da interação entre sujeito e objeto. Nesse sentido, a ação pode transformar-se em uma ação interiorizada (operação) que modifica o objeto e o próprio sujeito, proporcionando-lhe uma coordenação de suas ações e, em outros níveis, uma coordenação das próprias coordenações de ações. Em sua obra A tomada de consciência (1974), Piaget explicita a ação como a forma mais elementar para a ocorrência das interações entre sujeito e objeto.

O processo de tomada de consciência pode ser iniciado quando a resistência oferecida pelos objetos não pode mais ser superada através de simples regulações automáticas, passando a depender de escolhas mais ou menos deliberadas, ou seja, de regulações ativas. Embora haja a possibilidade das regulações automáticas superarem certos obstáculos oferecidos pelos objetos, os sujeitos obtêm êxito (mesmo os em estádio inicial), apenas no plano da ação prática. Eles passam somente a ter o mesmo êxito no plano da representação, na medida em que executam regulações ativas, para a adaptação de alguns processos, o que se reflete em escolhas intencionais e que supõe o uso da consciência.


Segundo Piaget:

A inteligência não começa, pois, nem pelo conhecimento do eu nem pelo das coisas enquanto tais, mas pelo conhecimento de sua interação, e é ao orientar-se simultaneamente para os dois pólos dessa interação que ela organiza o mundo, organizando-se a si mesma (1937, p. 361)



Numa perspectiva de equilibração uma das fontes de progresso no desenvolvimento dos conhecimentos deve ser procurada nos desequilíbrios como tais, que por si sós obrigam um sujeito a ultrapassar seu estado atual e a procurar o que quer que seja em direções novas (PIAGET, 1975, p. 18).
Jean Piaget foi um grande estudioso focado no conhecimento e e na forma didatica em que ele é propagado,a pratica docente. No entanto acabou sendo um dois maiores colaboradores no estudo do sujeito psicologico e suas interações. Fantastico!


Segundo Piaget:

A arte do clínico consiste em não fazer responder, mas em fazer falar livremente e em descobrir tendências espontâneas, em vez de as canalizar e as conter. Consiste em situar qualquer sintoma dentro de um contexto mental, em vez de fazer abstração do contexto (1926, p. 7).

sábado, 17 de novembro de 2007

QUARENTENA


Contrato de Quarentena

Todo mundo sabe que o presidente do Banco Central, ao deixar seu cargo, assina o compromisso de não aceitar por algum tempo nenhum posto em instituições financeiras privadas, até que as informações privilegiadas a que tinha acesso enquanto estava no poder deixem de ter importância e validade.

Uma maneira de baixar a bola e esfriar um tipo de atividade até poder começar outra sem ranços e sem rabo preso.

Pois casais deveriam fazer o mesmo quando se separam e um dos dois arranja um novo amor.
Pior do que sobrar e ficar no desamparo é saber que o seu (ou sua) ex está circulando pelos lugares da cidade que costumavam ir juntos e, horror dos horrores, freqüentando imediatamente a casa dos melhores amigos do antigo casal. Ai é demais! A pessoa se sente duplamente traída e abandonada.

Amigos para valer podem perfeitamente explicar que preferem não receber em casa os recém-namorados para não magoar o solitário, deixando claro que não se trata de uma censura, mas apenas de um tempinho para que as cicatrizes se curem. Uma espécie de quarentena amorosa para que as coisas se acalmem. O que custa ao novo par ficar um pouco na retaguarda, manter a discrição até a outra parte se sentir mais apta a encarar sua nova condição? Se os presidentes do Banco Central agüentam a quarentena, por que os pombinhos não hão de poder?.
Glória Kalil

terça-feira, 13 de novembro de 2007

THE END

É mágoa.

Já vou dizendo de antemão
Se eu encontrar com você
Tô com três pedras na mão
Eu só queria distância da nossa distância

Saí por aí procurando uma contramão

Eu só não consegui foi te acertar o coração
Porque eu já era o alvo de tanto que eu tinha sofrido
Minha raiva quase transpassa

É mágoa...
O que eu choro é água com sal
Se der um vento é maremoto
Se eu for embora não sou mais eu
Água de torneira não volta
...................E eu vou embora

ADEUS!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

He is back...


....e o mundo dá sempre muitas voltas,e mais voltas...e TUDO acaba voltando para nós de novo!


Hoje??.....FELIZ!!!!


A good friend is back!..GREAT!!....



já havi quase 10 anos sem noticias.....




=DDDDDDDDDDDD



fluindo.....fluindo.....coisas boas fluindo...sentindo


:)





.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

.


Era uma vez um MEDO....


but now...


G-O-N-E!

sábado, 3 de novembro de 2007

Tem dias que...



Tem dias que a gente se sente um pouco talvez menos gente.